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G.R.E.S. IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE 1992

NÃO EXISTE PECADO DO LADO DE BAIXO DO EQUADOR





Resultado 
3ª colocada no Grupo Especial (LIESA) com 294,5 pontos
Data, Local e Ordem de Desfile 
4ª Escola de 01/03/92, Domingo
Passarela do Samba
Autor(es) do Enredo 
Rosa Magalhães
Carnavalesco(s) 
Rosa Magalhães
Presidente 
Luiz Pacheco Drumond
Diretor de Carnaval 
N/D
Diretor de Harmonia 
Sidney Machado - Chopp
1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira 
Maria Helena e Chiquinho
2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira 
N/D
Coreógrafo da Comissão de Frente 
Fábio de Mello
Bateria 
290 Componentes sob o comando de Mestre Alberto Guimarães (Beto)
Contigente 
3800 Componentes

Autor(es) 
Tuninho Professor, Jurandir, Edinho e Nilson Melodia
Puxador(es) 
Amauri de Paula (Preto Jóia)

Vai, 
Singrando os mares
Fazer o teu rei feliz
Em busca de novos ares
Navega a Imperatriz
E, dessa viagem bela,
Uma aquarela
Vai desfilar
Éden, visão do paraíso
Emoção, sorriso
É o fruto da paixão
O clima tempera a alma
Os rios, o verde, a fauna
Fascínio de um imenso amor
Beleza divina, fonte que irradia
Abaixo do Equador

O canto do índio ecoou (ê ô ê ô)
Vem do ar, vem do ar
E livre a floresta se encantou
Eh! Mirá!

Para proteger a vida
Vêm os seres te abraçar
Sereia, mãe-d’água, saci, boitatá,
Guerreiras a cavalgar
Papagaio vira anjo
Para o mundo perceber

E eis a chama
Que vai fazer
Toda a paz na terra renascer

E um dia hei de vencer...

sinopse do enredo
Após uma longa viagem, Colombo chega a uma terra nunca vista. Com três caravelas, ajudado pelos reis de Espanha, ele partiu em buscado desconhecido. E que lugar era esse? "Aqui é o paraíso terrestre, onde ninguém pode chegar, salvo por vontade divina". Foi o que disse, em carta, aos seus protetores, os reis de Espanha. Havia uma tradição que situava o Éden no coração do Brasil. Estudiosos teriam colocado o paraíso abaixo da linha do Equador, cuidando que era a parte mais temperada, mais deleitável e mais amena para perfeita habitação dos homens. E da selva tropical apresentada por Colombo, não parece demasiado pretender que é uma réplica da "Divina Floresta", por onde se chega até ao paraíso.

Mas o descobridor não encontra apenas primores e deleites. Aos poucos, percebe temores e perigos. Ao lado daquela gente suave e sem malicia, há entidades misteriosas - homens com os pés apontados para trás, outros com um só olho na testa, sereias, amazonas, velozes pernetas. Para atingir a tranqüilidade nessa terra, no entanto, o homem teria de enfrentar mil perigos e penas: regiões tenebrosas, colunas de fogo. Colombo também avistou sereias que o tentaram e as amazonas foram vistas por Francisco Orellana, em 1504. As amazonas moravam em casas de ouro e prata. Esmeraldas, pedras preciosas, só faziam crer cada vez mais que se estava no paraíso.

Nenhum animal era mais digno de ser exibido na Espanha quanto o papagaio. Além da formosura de suas penas, sabiam imitar a voz humana. Descendiam dos anjos, que depois da revolta de Lúcifer, foram com ele despejados da mansão celeste. Como, porém, tivessem acompanhado o antigo amo só por costume, foram convertidos em pássaros, fazendo parte das aves paradisíacas. E verdade que outros animais atraiam a atenção dos viajantes, como a jibóia.

Uma terra de alimentos abundantes e deliciosos. De frutos sumarentos. A fruta, causa da perdição de nossos primeiros pais, não foi a maçã, nem a banana e muito menos a figueira índica. A fruta da árvore do bem e do mal foi o maracujá.

O paraíso existe. É o que provam os seus descobridores. Está maltratado e esquecido. E tal lugar não pode desaparecer. Se somos inoperantes, precisamos de ajuda. Que venham em nosso auxilio os caiporas, os sacis, os boitatás, as sereias e a mãe-d'água.